"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine." (I Coríntios 13:01)

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Quantas Luas


 

Madrugada que embate em desejos
Sua ausência faz vazia a minha alma
Fecho os olhos contenta em teus beijos
Desperto na candente noite tão calma

A luz que domina o meu pensamento
Elevam meus olhos a um céu estrelado
Encontro a Lua, um alívio ao tormento
Imagino teu olhar igualmente iluminado

E de minha varanda fico a observar
Idear nosso amor, abençoado será
Embalados na rede olhando o luar
Se amando e a lua se contemplará

Enquanto a vida imperar em meu peito
À distância nosso amor não fenecerá
Contarei quantas luas separam do leito
Crendo em Deus que o destino nos atrelará

Um comentário:

  1. Tamanha sensibilidade para escrever ou falar de sentimentos sem ser cliché, sem ser enfadonho ou cansativo, sem ter aquela impressão de "já li isso em outro lugar"...
    Vc é demais, domina a arte da escrita e se expessa divinamente. Demorei a comentar pois não podia falar qualquer coisa, não seria digno da grandeza destas palavras. Obg por nos agraciar com o seu dom. Bjs de quem te adora e admira!

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