"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine." (I Coríntios 13:01)

domingo, 12 de dezembro de 2010

Recomeçar do Nosso Fim


Agora, que o ritmo dessa canção já terminou
Que eu recolhi em mim todo meu amor
Vem você dizendo que me adora
Os passos, tão longos pra te afastar de mim
Quando te via ao longe, parecia o fim
Vem você dizendo não vá embora
Mas, caminhos que já fiz um tempo atrás
Acreditando que o nosso amor não voltava mais
Vem você dizendo temos uma história
Só que as mágoas não se vão embora assim
Mesmo eu querendo acreditar em ti
Vem você dizendo agora é a hora
Te amei, mais que mim foi ai eu errei
Te Libertei dentro de mim, eu te esqueci
Vem você dizendo que me quer agora
Te peço, não mais minta pra mim
Não quero viver de novo sofrendo enfim
Vem você dizendo me perdoa
Querer-te dizendo eu te amo para mim
Palavras que sempre sonhei ouvir
Vem você dizendo não mais chora
O amor que eu guardei, nunca morreu em mim
Mas ainda não lhe entregarei o que escondi aqui
Esperarei você dizer, te amo, recomeçar do nosso fim

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Chuva Vem Me Revelar - Canção


Quando a chuva bate em meu rosto
Sinto seu gosto, um vazio, um desgosto
Sinto a saudade, preza em meu corpo
Sinto a solidão que me abate

Que se apodera do meu coração
E eu escrevo essa canção
Pra tentar me recompor
Pra tentar entender o que é o amor

Mas a minha ilusão faz sofrer
Dói demais, mas vou tentar te esquecer
Pois se eu vivo nessa solidão
É porque sustento em mim uma paixão

Vou me esconder e me arriscar
Tentar te esquecer e deixar a chuva
Apagar esse amor dentro de mim

Solidão é o mesmo que te querer
É o mesmo que tentar correr
Desta chuva, que molha o meu rosto
Revelando todo amor preso em meu corpo
Desvendando tudo o que sinto

E é na chuva que eu vou caminhar
Ninguém conseguirá, me ver chorar
Ver as marcas de tristeza no meu olhar
Lágrimas chuva vai ocultar

Vou me esconder e me arriscar

Tentar te esquecer e deixar a chuva
Apagar esse amor dentro de mim

Então vem...
Chuva vem desvendar...
Venha chuva...
Chuva vem me revelar...


O que meus olhos tentam esconder...
Que não consigo, deixar de amar você

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Pimentas do Reino - Não Desista dos Seus Sonhos


Um pouco do que sou, em letra e música...
Minha versão desta canção

Eu sou assim, feita de sonhos e esperança
Nasci pra amar e ser amada por alguém, eternamente
e compartilhar Jesus e a vida
Ser dois em um, uma família
Eu sou assim...

Puro romance
Chego a ser boba e engraçada,
Contagiante essa minha fé em contos de fadas
E agora eu vou dizer, estou desanimada,
não quero mais saber,
Estou cansada de tanto sofrer,
Está doendo muito o meu coração

Um amigo me disse não fique assim,
Não acabou o mundo, ainda não é o fim
Pode ser noite agora, tempo de chorar,
Mas logo chega o dia e vamos cantar..

Não desistirei dos seus sonhos,
Sei que Deus tem o melhor pra mim
Lembrarei que Ele está perto,
Ele sofre comigo..

Não desistirei dos seus sonhos,
Sei que a dor com o tempo vai passar
entregarei toda a minha angústia pro Consolador cuidar..

Quem ama é assim, a riscos se expõe,
Quem ama se entrega e nessa entrega pode se machucar,
mas esse é o desafio de quem quer amar..

Minha dor é muito grande, outra vez decepção
Parecia ser o cara certo, especialmente feito para mim
Talvez os pessimistas sejam certos,
E os desiludidos donos da razão
Jovens sonhadores são ingênuos
E só quebrando a cara aprenderão
Que amor eterno é uma utopia,
Casamento perfeito, ilusão
Príncipe encantado, fantasia,
Monogamia, o mesmo que prisão..
Que a figueira não floresça,
Que a videira não dê frutos,
vem, porém, se alegrar no Senhor..
Exultai no Deus da Salvação..
Me agrada do Senhor,
e Ele satisfará os desejos do meu coração
Esperarei no Senhor, no tempo do Senhor a resposta pra
minha Oração..

Só não desistirei dos meus sonhos,
Deus tem o melhor pra mim
lembrarei que Ele está perto,
Ele sofre comigo..

Não desistirei dos seus sonhos,
a dor com um tempo vai passar
Trarei toda a minha angústia pro Consolador cuidar..

Daqui a algum tempo eu vou olhar pra trás,
Deus é fiel, vai me tornar capaz
Pois tudo coopera pro bem, mesmo a dor também..
Praqueles que amam a Deus e O temem,
As suas feridas, hoje, tão expostas,
serão minhas cicatrizes, só marcas do passado,
Eu estarei mais forte, pra lutar com mais garra,
Pra ver meu sonho, enfim concretizado..

Só não desistirei dos meus sonhos,
Deus tem o melhor pra mim
lembrarei que Ele está perto,
Ele sofre comigo..

Não desistirei dos seus sonhos,
a dor com um tempo vai passar
Trarei toda a minha angústia pro Consolador cuidar..

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Meu Amigo Iluminado



Abençoado seja ti meu amigo
Que encontra palavras de alívio
Aos que se encontra em desatino
Rumando-os por um caminho

Bem-aventurado eis ti meu amigo
Orando pede alívio ao tormento
Mesmo com tanto que tem sofrido
Tens força para ajudar um desalento

Bendito seja ti meu amigo
Que por Deus foi escolhido
Para ter este dom tão bonito
De espalhar o amor a Cristo

Admiro a ti meu amigo
Mesmo estando afastado
Preocupando-se comigo
Com meu pessimismo chato

Agradeço a ti meu amigo
Por ser mais que querido
Por ser meu melhor amigo
Estarei sempre ao teu lado

Abraço a ti meu amigo
Neste poema mal traçado
Ofereço o meu sorrisso
Ao Meu Amigo Iluminado

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Oração da Solidão

Caminhando por campos nebulosos
Enfrentando desatinos da minha mente
Pisando em pedras com os pés descalços
Arranham a minha alma de ser descrente
Com meus passos largos... Passos vagos
Tento uma fuga dessa vida descontente
Buscando as saídas nos grandes labirintos
Sufocada num tempestuoso mar de gente
Corro solitária rumando aos desertos
Como um andarilho num sertão
Sigo na direção do incerto
Vou de encontro à solidão
Em desespero e desapego
Abandonando meu coração
Perco as forças me ajoelho
Me apego em oração
Implorando um conselho
Ao meu Deus da salvação
E a luz que em mim reacende
Iluminando novamente a minha mente
A esperança em temperança eu fortaleço
Buscando minha fé em Jesus de Nazaré
 Aliviada do desespero com "amém" eu agradeço.

domingo, 31 de outubro de 2010

Quem Será?


Quem será? Este jovem que me faz sonhar...
Este fantasma da ópera em utopias a me tomar
fazendo jogar-me em teus braços a delirar...
Desejando os teus beijos fico a imaginar...
Experimento seu gosto que anseio provar...
Sentindo seu cheiro que vem me atormentar...
Encosto  nos seus lábios querendo devorar...
Procuro suas mãos junto as minhas a tocar...
Enroscando os meus pés juntos aos seus agasalhar...
Te olhando nos olhos com paixão a declarar...
Curando os meus medos juntos a superar...
Com toda distância um dia hei de te encontrar...
 E as muitas noites longas luas juntos contar...
Em algum lugar no mundo vou te alcançar...
E abraços profundos vamos eternizar...
Quem será? Onde está? Quem será?
Quem será este jovem que tanto me faz sonhar...

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Amor Furacão



Tens toda a veemência de um beijo
Pulsando minha’alma em emoção
Devastando minha vida em desejo
Vai-se embora sem nenhum perdão
Iludida na espera de um cortejo
Ansiando lhes despertar paixão
Perco o ar assim que o vejo
Enquanto lanças-me em solidão
Ignoras-me em qualquer lugarejo
Magoando o meu ermo coração
Assim como destroem um vilarejo
Amor platônico é como um furacão

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Foi-se a Máscara


Foi-se o meu prazer
Todo o brilho do meu ser
Foi-se a esperança
Morta em cada amanhecer
Foi-se o meu sorriso
Silente a se perder
Foi-se a alegria
Quando lembro de você
Foi-se os meus sonhos
Tentando te esquecer
Foi-se a minha máscara
Ao tentar me esconder
E agora as minhas lágrimas
Não poderei mais conter
Pois meu rosto esta despido
E todos vendo o meu sofrer

Mudanças



Imergida em sacolas e caixas
Mergulhos em passados que se esvai
Vejo tantos momentos vou guardando
Vão embrulhados em jornais
Minha história eu vou envolvendo
Como já fiz um tempo atrás
Enquanto lágrimas vão descendo
Pois tão frágil está meu coração
Recobrindo, encaixotando,
Redescobrindo, despedindo
E as lembranças vão surgindo
Dos sorrisos mais lindos
Momentos tão divinos
Que nessa casa passei em paz
Assim como as muitas
Que já me mudei
Deixarão saudades..
Ficarão para trás...
Meu presente agora se faz
E a felicidade em espera
Prosperar em nova era
Com Deus abençoar
Na casa mais linda
Que agora vou habitar
Junto com minha família
Memórias de Nair perpetuar
A casinha da minha vozinha
Eu agora vou cuidar

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Seu Querubim em Seu Jardim


Saio cedo
Vou sem medo
Corto caminho pelo seu jardim

Vivo longe sob a ponte
Dos desejos de ter-te pra mim

A vida passa e eu pego uma taça
Paguem uma bebida pra mim
Que eu hoje estou forte
Bebo várias doses
Eu quero é me redimir

E me embriago depois mais um trago
Esqueço das noites sem fim

Vou viajar no teu gosto
Num porre o seu rosto
Flutuando como um querubim

Vou conhecer outros mundos distantes
Mas quero mesmo é te ter aqui

E eu vou sem medo
Buscar os teus beijos
Passando pelo seu jardim

Bato na sua porta
Madrugada a fora
Encontro um vazio infeliz

Mas não vou embora
Vou viver agora
Sonhando o seu beijo
Seu cheiro, seu gosto,
Seu corpo candente

Pra sempre em mim
Sou seu querubim
Nua em seu jardim

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Noites Longas


Noites longas, noites claras
E o pensamento em lhe ter
Fecho os olhos, não adormeço,
Num tormento a te querer
Noites luas a te esperar
Quantas mais hei de contar
Almejando um embate
Sonhando em te encontrar
Noites frias, nebulosas
A solidão a me abater
Desejando o teu calor
Junto ao meu a me aquecer
Noites mudas tão vazias
Calam-se as juras de amor
Sem olhares complacentes
Entorpecida em dissabor
Estendem-se as horas
Madrugada a fora
Medos e desejos
Delírios do prazer
Findam-se com alvorada
Das noites longas
Das noites claras
Quotidiano sobreviver
Pra tão logo anoitecer
E voltar a padecer

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Banquinho Branquinho



Naquela esquina foi-se à tarde
Chega noite novamente
Num espetáculo do sol poente
Tantos Sóis se assentarão
Fez-se tenebroso o jardim no escuro
Apagam-se antulhos, gérbrias, rosas, lírios...
Sob as costas do assento de cimento frio
Tantas estórias contariam e contrariam
Era antes tão abrupto e único
Era assim, todinho feito à mão
Onde passaram vidas em vidas
Que se contam e se perdem no coração.
Sentaram-se no banquinho todo branquinho
Feito das madeiras, sobras do portão.
Onde se fez apoio nos primeiros passos sóbrios
Porvindouros sonhos esperançosos
Dos pequenos prósperos passos longos
Do apoio ao abraço d’outro lado.
Onde se fez alegrias sob brilho do astro rei
Fulgor gris dos cabelos de senhoras senis.
Onde se fez os sorrisos de meninas sem leis
Que deliram livres com suas bonecas de lírios.
Onde se fez a embriagues de ancião
Cantarolando hinos a lembrar
Com doses longas das caninhas a inebriar
E dos hinos os desatinos poesias a formar.
Onde se fez carícias escondidas
Beijos de tantos amados a compartilhar
O namorico dos jovens cheios de paixão
Que em juras, juram amor eterno, quanta ilusão.
Onde se fez estudo, do menino de futuro,
Que decora textos tão profundos
Resumidos na palma da mão.
Onde se fez cantinho pra despertar
Cafezinho com pão quente desjejuar
Vai aquecendo velhos ossos fadigados
No sol tímido, típico de inverno
Fome de noite longa a saciar
Onde se fez repouso dos tantos felinos
Pequenos bichos dos pelos tenros e compridos
Ronronam, enroscam nas pernas decrépitas,
Vão por debaixo das saias brincando de caçar
Pulam ágeis nos pardais famintos
Que devoram farelos do pão
Torrados com manteiga no fogão
Voam pardais...
Voam o tempo...
Voa a saudade do que não volta mais
Marcando minh’alma, era de meninice.
Que ficou naquele quintal tão longínquo
O banquinho ficou vazio, ficou mudo
Mudou tudo como tudo muda no mundo
E aquele banquinho tão branquinho
Perpetuou minha inspiração
Que jaz em minha imaginação

Outra Dose


Ainda é noite e Deus ajuda
A quem sempre cedo madruga
Velho levanta para luta
Veste vestes tão imunda
No vizinho o galo canta
Despertando a vizinhança
Abre a porta lá dos fundos
Procurando o que tomar
Um pequeno barril diz tudo
Do que precisa pra despertar
Toma doses e se esquenta
Para poder trabalhar
Pro quintal vai fazer roça
Que logo vai clarear
Vai colhendo as hortaliças
Pra feira negociar
Passa o dia vai pro almoço
Que dona foi preparar
Com o que sobrou do esforço
Folhas verdes a devorar
E depois mais uma dose
Pro almoço completar
Corre pro segundo emprego
Pra sua carteira assinar
Rala tanto o dia inteiro
Que seus pés vão calejar
Volta logo já ta tarde
Hora de o pé descansar
Mas antes outra dose
Para poder relaxar

sábado, 22 de maio de 2010

Pátria Dos Pés Descalços

Menino dos pés descalços
Na fina areia da praia
Corre solto pelos cantos
Brinca, plua, dança, canta
Se diverte
Se espanta
A noite chega
Por do sol encanta
Nesse pique esconde some
Nas lindas águas do horizonte
Menino brinca não se importa
Não tem quem possa preocupar
Dorme ali mesmo na areia
Fina, branca, faz sonhar
Sonha menino sua hora vai chegar
Menino cresce rapaz se torna
Marginal de rua não é mais criança agora
Rouba, mata pelas drogas
Troca sua fina areia de praia
Por arma
Que fere
Que sangra
Que mata
Foi-se embora aquele menino
Que inferno a vida encaminhou
Pelo tráfico,
Pela dor
Pobre menino não conhece o amor
Navio negreiro é camburão
Vai menino sofrer solidão
Vai sonhar seus sonhos falsos
Vai pelo Brasil dos sem destino
Vai Pela pátria dos pés descalços

(Letra de Música)

domingo, 25 de abril de 2010

Poeta Onofre Dubois

Hoje farei uma homenagem a minha nobre genética poética... Ao meu querido e saudoso avô Onofre Dubois. Escritor e compositor, este nobre senhor que hoje descança ao lado de Deus, se eternizou com as palavras que sobreviverá anos, décadas, secúlos nos corações dos seus famíliares, amigos e madalenenses... E em homenagem, apresentarei no Sonha & Adora três das muitas obras realizadas por meu querido avô!!! Te amo!!!!

Saudade
Bolero de Onofre Dubois



Uma saudade
Achou meu peito
Para seu ninho
Tal qual como uma pétala
De uma rosa presa ao espinho

O que era flor
Agora é dor
Não tem remédio
Tudo acabou
Tornou minhalma
Imerso em tédio

Eu já chorei
Eu ja resei
Pedi bonança
A tempestade
Por crueldade
Deu-me esperança

Quero viver
Alegre ser
Mas não consigo
Porque a saudade
Por crueldade
vive comigo



A Despedida

Música de
Onofre Dubois
e
Hamilton Rangel


É triste ver partir alquém muito querido
Mas triste é descobrir que se foi esquecido
É flor que fenece o amor sicero e forte
Quem ama nãp esquece seja qual foi a sorte

Agora que é chegado o momento marcado
Pra nossa despedida juremos lealdade
Quardemos amizade
Por toda a nossa vida
E acaso a desventura
Da existência futura não nos deixa em paz
Que seja um doce alívio
Recordar-se o convívio
Que hoje se desfaz.

Prometo e é verdade
Quardar numa saudade
E fostes para mim
O mesmo que tu fará
Não me ouvidarás
Seremos sempre assim
Mas se for esquecido
O tempo assim vivído
Responda por favor:
De que valeu então
Nascer no coração
A chama desse amor


Hino a Santa Maria Madalena

Hino da Igreja Católica de Santa Maria Madalena
(22 de Julho - dia da padroeira)
Onofre Dubois
e
Hamilton Rangel


Maria Madalena
Por cristo redimida,
Excelsa Padroeira
Fanal de nossa vida
Ouvi a nossa prece
Baixai do céu a luz
Que as almas iluminam,
A senda de Jesus.

Que as lágrimas choradas
Em nossas aflições
Orvalho se transforme
Em nossos corações
Das mais belas virtudes
Desabrochando as flores
Extinguindo os pecados
Suavizando as dores

Se cristo ressurecto
Foste a primeira a ver,
Também por vosso amparo
Queremos merecer.
A graça da celeste
Visão da eternidade
Oh! vós que sois exemplo
Da divina Bondade.

Excelsa Padroeira
Dos filhos dessa terra
Guiai ao bom caminho
O infeliz que erra,
Olhai pelos doentes,
Os velhos, as crianças,
Oh! vós que sois a fonte
De nossas esperanças.