"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine." (I Coríntios 13:01)

sábado, 22 de outubro de 2011

Soneto em Forma de Solidão


Na vastidão de uma vida em confusão
Crio sonetos sem regras e métricas
Condizem com o que sinto no coração
Num Miscigenado de palavras céticas

Vou escrevendo com imo nostálgico
As reminiscências de amores vãos
Transcrevendo o sentimento platônico
Apaixonada, me tinha em tuas mãos.

Choravas os desgostos do seu coração
Partilhavas comigo os amores confessos
Enquanto calada amei-te sem regressos


Disfarcei os meus olhares expressos
Desenganada busquei um outro refrão
Para este soneto em forma de solidão

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