"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine." (I Coríntios 13:01)

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Oração da Solidão

Caminhando por campos nebulosos
Enfrentando desatinos da minha mente
Pisando em pedras com os pés descalços
Arranham a minha alma de ser descrente
Com meus passos largos... Passos vagos
Tento uma fuga dessa vida descontente
Buscando as saídas nos grandes labirintos
Sufocada num tempestuoso mar de gente
Corro solitária rumando aos desertos
Como um andarilho num sertão
Sigo na direção do incerto
Vou de encontro à solidão
Em desespero e desapego
Abandonando meu coração
Perco as forças me ajoelho
Me apego em oração
Implorando um conselho
Ao meu Deus da salvação
E a luz que em mim reacende
Iluminando novamente a minha mente
A esperança em temperança eu fortaleço
Buscando minha fé em Jesus de Nazaré
 Aliviada do desespero com "amém" eu agradeço.

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