"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine." (I Coríntios 13:01)

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Borboletas


Abro a janela procurando o que contemplar
Atordoada, percorro a cidade a profanar
Sons distantes, misturam-se com o ar
Conturbadas imagens embaralham o lugar
Perturbam meus olhos que ficam a te buscar
E das paisagens gris, beleza consigo avistar
Nuancem singelas no céu a bailar
Exuberantes bailarinas luminosas a flutuar
Sobem e descem incertas a me encantar
Abstraem a tristeza me lembram de amar
Suaves dançarinas numa poesia espetacular
Silenciam meu redor as borboletas a voar
Solidão por instantes esvairia, induzem sonhar

Nenhum comentário:

Postar um comentário