
Fecho os olhos tudo eu vejo
Tenho sempre o que desejo
As opulências que cobiço
Os amores que enfeitiço
Idealizo príncipes o romance perfeito
Nos braços me tomam, beijos deleito
Poesias inspiro, canções desatino
Corações cultivo, enamorados cativo
Caminhando a vida recrio
Invento estradas, prefiro o desvio
Abandono o momento
Subtraio meu tormento
De repente de uma lágrima desperto
Era um sonho, agora incerto
E eu que acreditava em destino
E eu que acreditava no amor
Não importa se acabou
Fecho os meus olhos e novamente eu vou
Em fantasias me condeno
Em utopias me enveneno
Vivo em meu próprio tempo
Sonho e adoro o meu pensamento
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