"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine." (I Coríntios 13:01)

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Negras Rosas


Damas da noite fria e plena
Suaves pétalas da paixão
Exalam perfumes que envenena
Epidermes ingênuas de sedução

A cada crepúsculo vespertino
As negras rosas abrolharão
Marcadas pelo triste destino
De expressarem eterna solidão

Turvas flores majestosas
Predestinadas a relentos de ilusão
Nas longas noites bucólicas
Peculiares fragrâncias de inspiração

Misteriosas ébrias rosas
Convidam namorados à perdição
Enlouquecem insanas almas
Difundem na penumbra da tentação

Seus espinhos envenenam
Cortam sangues de emoção
Suaves pétalas condenam
Eternidades de ilusão

Vem surgindo à alvorada
As negras rosas murcharão
Mas logo vem a madrugada
Trazendo nova escuridão

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